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domingo, 29 de agosto de 2010

VICTOR E LEO SOLTAM O VERBO CONTRA OS "UNIVERSITÁRIOS" “Você quase não distingue uma da outra, é muito parecido. Isso é desrespeito com o público..."

Claro que todos percebemos que existem diferenças entre as duplas, e é claro que todos sabemos que existem imitações, mas, para imitar a dupla Victor e Leo parece ser algo difícil, eles acreditam que seu estilo vai do pernambucano Alceu Valença ao americano James Taylor, e ainda acendem, “evitando imitações!”

Acalentados pelo sertanejo regional ouvido na radiola do avô, na cidade mineira de Abre Campo, Victor e Leo conheceram a adolescência ao som de Sérgio Reis e da viola inovadora de Almir Sater. Mas também curtiam rock, blues e a influência ‘folk’ de grandes nomes da música mundial despejados pelo rádio, de James Taylor a Neil Young.

“Escutávamos artistas como Renato Teixeira, Sérgio Reis, Alceu Valença e, junto com eles, Eric Clapton, James Taylor e Dire Straits”, enumera Victor, o compositor da dupla, que há dois anos lidera a arrecadação de direitos autorais no País.

Ao mesmo tempo que exaltam o ‘sertanejo de raiz’ e misturam influências, eles deixam claro que odeiam rótulos. “A gente se inclui no grupo de quem nos escuta. O sertanejo tem vertentes e sofre modificações, mas não há como reclassificá-lo diante de tão rica história”.

E o irmão Leo ressalta: “Mesmo com referências, fugimos ao máximo de imitações”. Para a ‘overdose’ de duplas que seguem a onda do sertanejo universitário, muitas críticas: “Você quase não distingue uma da outra, é muito parecido. Isso é desrespeito com o público e com a música, que deve sair de dentro”, diz Leo.

Mas nada pra dupla foi tão fácil assim, são mais de 15 anos de estrada e somente nos últimos 3 a dupla vem conseguindo espaço em âmbito nacional, somente este mês Victor e Leo ganharam espaço em grandes casas de shows que antes só participavam grandes nomes nacionais.
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