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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

O palco girou , com Victor e Leo!


O palco girou, o público pulou, os artistas vibraram – foi completo o ritual de música e diversão do Planeta Atlântida 2010.




Mais de 100 mil pessoas, segundo a organização, estiveram na sede campestre da Saba nos dois dias do evento. A segunda noite, concluída na madrugada de ontem, teve shows de NXZero, Exaltasamba e Skank, entre outros.



Assim como na sexta-feira, com Jota Quest, Pixote, Victor & Leo e Fresno, o sábado ofereceu aos planetários uma significativa amostra da diversidade musical do Brasil. Não deixa de ser curioso que as atrações mais festejadas pelo público na segunda noite sejam tão diferentes entre si. Pular ao som veloz e furioso do NXZero e dançar no suingue malandro e classudo do Exaltasamba foram as principais diversões de quem esteve na Saba. Emendados, os dois shows evidenciaram o contraste entre as guitarras e os cavaquinhos, mas também deixaram aparecer semelhanças entre roqueiros e pagodeiros. Para ambos, o romantismo – da paixão realizada ou da dor-de-cotovelo – dá o tom das letras. E os dois grupos declararam seu amor ao Planeta.



– Nosso novo DVD, Sete Chaves, tem imagens de shows nossos em outros Planetas – disse o cantor do NX, Di Ferrero.



– Todos os nossos sucessos, especialmente depois de 2003, começaram aqui neste Estado. Nós também nos sentimos um pouco gaúchos – confessou o vocalista Thiaguinho, do Exalta.



Os contrastes vinham desde o início dos shows no Palco Central, por onde passaram MC Jean Paul, Strike, Chimarruts e Skank – funk, emocore, reggae e pop, todos aplaudidos com força. Já na madrugada de ontem, Pitty explorou climas soturnos e pesados bem de acordo com o título de seu novo disco, Chiaroscuro, mas não teve tanta adesão da plateia. Melhor sorte teve Marcelo D2, ovacionado com hits como Qual É? e A Maldição do Samba, antes que o DJ britânico Eskimo encerrasse a festa com seus beats em alta voltagem.



Planetários e artistas parecem ter aprovado o formato giratório do Palco Central. Graças à plataforma móvel, os shows exploravam ângulos alternados – ora os músicos estavam virados para a Área VIP, ora para a arena. Às vezes a rotação se dava durante as canções, o que surpreendeu o tecladista do Skank, Henrique Portugal:



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